Wolfenstein: Youngblood – Nascidas para matar Nazistas
Olá fãs de games (principalmente os fãs de Wolfenstein)!
Eu amo jogos de FPS. Vocês conseguem me encontrar em partidas casuais de CS:GO ou tirando um X1 maroto no GTA Online com os amigos. Certa vez zerei DOOM e estou a caminho de zerá-lo novamente (gente, o jogo é MUITOOO bom mesmo! Recomendo!).
Mas hoje vamos falar do Wolfenstein: Youngblood, que teve seu anúncio pela primeira vez na E3 de 2018 e foi lançado, finalmente, no último dia 26 de julho, para PC (Steam), Playstation 4, XBOX One e Nintendo Switch.
O jogo chega trazendo sua primeira aventura em modo cooperativo, além de duas personagens femininas como protagonistas (A ala feminina gritaaaa: UHUUU \o/).
Infelizmente eu não cheguei a jogar os primeiros títulos da série — mas já estou providenciando a correção desse erro! Creio que seria muito interessante, antes de desbravar o Youngblood, jogar primeiro os seus antecessores, pois assim teremos uma boa base da história toda. Eu digo isso pois Wolfenstein: Youngblood segue a história, 19 anos após os eventos ocorridos em Wolfenstein II: The New Colossus.
Desta vez, B.J. Blazkowicz, herói da segunda Revolução Americana, está desaparecido em Paris, durante uma ocupação nazista, nos anos 80. Agora, depois de anos de treino e orientação de seu pai guerreiro, as duas filhas gêmeas de B. J., Jess e Soph, são forçadas a entrar em ação, em busca de seu pai desaparecido.
“Nascidas para matar Nazistas”
O jogo começa na primavera de 1979. Jess e Soph aparecem em treinamento. A atmosfera sombria parece ser o prenúncio de que algo muito terrível está para acontecer.
Um ano depois, as meninas desembarcam em Paris, já prontas para o que vier pela frente e pedem ajuda para uma médica, chama “Juju”. Após questionar e duvidar se elas realmente estariam prontas para enfrentar esta árdua missão, ela resolve ajuda-las.
Juju se refere às meninas como “As filhas do homem que matou Hitler”. Enquanto que as meninas dizem ter nascido para matar Nazistas.
As Catacumbas
As catacumbas são a base de operações. Quando você não estiver em combate, pode viajar rapidamente para lá, apertando e segurando a tecla E ou usando o mapa do metrô. Lá você pode aceitar missões secundárias de outros combatentes da resistência, reabastecer munição, saúde, reorganizar seu diário (distribuição de pontos nos personagens, melhorias de armas, etc), ouvir uma boa música dos anos 80 ou até jogar um videogame divertido no fliperama.
Co-Op
O jogo foi desenvolvido para ser jogado em modo cooperativo, então, você nunca estará sozinho, mesmo que “sua irmã gêmea” esteja sendo controlada pela inteligência artificial.
Eu aconselho fortemente que você jogue sempre com um amigo, pois nem sempre a experiência com a inteligência artificial é boa. Vou explicar por que:
- A irmã é sempre muito doidona. Sai andando na sua frente, enquanto que você quer montar uma estratégia de ataque surpresa (a não ser que você seja doidão como ela).
- Você tem que estar sempre perto dela, pois se ela se machucar e precisar de ajuda, você precisa estar lá para acudi-la, se uma das duas morrer, é game over.
- Quando sua personagem está ferida, nem sempre a irmã vem te ajudar, principalmente se ela estiver muito longe. Certa vez a “minha irmã querida” ficou parada, levando dando, enquanto eu estava me “esvaindo em sangue” chamando por ela (Bethesda, arruma isso pelo amor de Deus!)
Jogar com jogadores aleatórios também pode ser uma experiência desastrosa, não permitindo aproveitar ao máximo o gameplay:
- Não há pareamento de níveis. Você pode cair com um nível mais baixo ou mais alto que o seu.
- Jogadores de nível mais alto, possuem mais poder, armas melhores, logo, vão sair matando geral enquanto você vai só ficar seguindo e chupando o dedo, se sentindo o mais noob da parada.
- Eles são mais afoitos e gostam de acelerar o gameplay. Você não terá tempo de ler e entender as missões, fazer melhorias nas armas, etc.
No mais, eu achei muito interessante a idéia de cooperação no jogo.
Buddy Pass
E por falar em amigos… É muito bom jogar com amigos, mas nem sempre nossos amigos tem o mesmo jogo que a gente.
Wolfenstein: Youngblood trouxe o recurso Buddy Pass para o jogo, que consiste em permitir que você jogue com qualquer pessoa, mesmo que esta pessoa não possua o jogo.
Funciona assim:
- Seu amigo deve baixar a versão demo do jogo e criar uma conta no site da Bethesda.
- Dentro do jogo, você será capaz de convidá-lo, assim que ele estiver logado.
- Seu amigo será capaz de jogar o jogo completo, claro, desde que ele esteja jogando com você.
- Os jogadores do Buddy Pass não receberão conquistas ou troféus no console.
Este recurso só está disponível para os jogadores que comprarem a edição Deluxe!
Minhas impressões sobre Wolfenstein: Youngblood
O gameplay é frenético. É tiro, porrada e bomba o tempo todo. Para aqueles que adoram corpos esquartejados e tripas, a la Doom, será um prato cheio!
O único porém é que com o passar do tempo, se torna entediante e repetitivo. Talvez porque eu não tenha jogado com um amigo (sou forever alone mesmo, eu sei… esta é a minha sina). As quests nos levam aos mesmos lugares muitas vezes e isso é um pouco chato.
Gráficos, desempenho, tudo na média. Tirando o fato de eu não possuir uma placa de vídeo que me deixe aproveitar ao máximo a qualidade gráfica do jogo. Estou sendo obrigada a ver uma mensagem irritante, de tempos em tempos, dizendo que a memória de vídeo dedicada acabou. Então, se você não tiver uma placa de vídeo, com pelo menos 4 GB de memória dedicada, vai sofrer como eu. Triste isso, mas é vida que segue.
Quanto à história, como eu disse acima, não cheguei a jogar os primeiros jogos da série, então, não posso falar a respeito. Não sei se existe algum tipo de diferença — tirando o fato de colocarem duas mulheres como protagonistas pela primeira vez.
Outra coisa que me aborreceu um pouquinho foi o fato de não ter “checkpoints”, ou seja, se durante a missão você ou sua irmã morrer, vocês voltam no início da missão. O checkpoint vai ser marcado apenas no término da missão.
Eu sei que isso era muito comum nos jogos antigos e muitos jogos, hoje em dia, adotam essa prática, mas poxa vida, estamos às portas de 2020, vida corrida, muitas coisas pra pensar ao mesmo tempo… Quanto mais objetiva nossa vida for, melhor! rs
No geral, Wolfenstein: Youngblood receberia um 8/10 de mim porque ainda acho que muita coisa pode ser melhorada nele, principalmente no que diz respeito a otimização. Estou gostando muito de joga-lo e em breve estarei jogando com um amigo para poder sentir a diferença no gameplay. Se quiserem companhar minhas novas impressões me sigam no Twitter, Facebook e Instagram, pois é por estes canais que eu vou escrevendo sobre o que acontece no meu dia-a-dia gamer. Bora lá?! ♥
Antes de finalizar o post, gostaria de agradecer à assessoria de imprensa da Bethesda por ter me enviado o jogo para testar! Contem comigo sempre. Valeu! ♥
Eu espero que tenham curtido o post e quem curtiu, não esquece de compartilhar com os amigos!
Suuuper beijo da DRIX ♥